sábado, 8 de dezembro de 2012

Sucesso!


                Evento: Dia Mundial da Luta contra a AIDS


     Gostaríamos de agradecer a todos os participantes que deixaram seus estudos, seus trabalhos e suas casas para nos ajudar nessa ação! 

    Com muita alegria, podemos dizer que foi um SUCESSO


    Agradecemos aos funcionários do setor de DST/AIDS do CEME, aos alunos da nossa Liga de Infectologia da UFSCar, aos alunos da Psicologia da UFSCar e a todos os outros, que, independente da maneira, contribuiram para que esse evento fosse fonte de conhecimento e conscientização.

   Agradecemos, de modo especial, à profª Sigrid, nossa orientadora, que se dedicou à campanha e conseguiu conquistar os alunos para essa causa!

   Seguem as fotos do evento!




Capacitação (profª Sigrid)



Capacitação



  Capacitação



 Dia do Evento (RU - UFSCar)



USP - Campus 1



USP - Campus 1



USP - Campus 1

domingo, 25 de novembro de 2012

Campanha!




Dia 1 de dezembro é o Dia Mundial da Luta contra a AIDS. 

      Infelizmente, dados do Ministério da Saúde evidenciam um aumento na prevalência da infecção pelo HIV em jovens nos últimos anos.

Não podemos ficar de braços cruzados! Queremos saúde! 

     No dia 28 de novembro, nós ,alunos da Liga de Infectologia da UFSCar, alunos da Psicologia da UFSCar e profissionais do Setor de DST/AIDS do Centro Municipal de Especialidades de São Carlos faremos uma campanha de conscientização para os universitários.

     Haverá pontos para que os universitários perguntem e sanem suas dúvidas sobre a AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis.

    Nesses mesmos pontos, haverá distribuição de guias de exames para que os interessados levem a uma unidade de saúde, onde serão realizadas sorologias para HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C.

PONTOS:

UFSCar:
               Lanchonete da USE, Pão de Queijo (PQ), Biblioteca e R.U. das 10h - 14h
USP: Campus 1 -
               CAASO: das 10h - 14h
USP: Campus 2 -
               R.U.: das 12h - 14h

     Gostaríamos de pedir que os universitários e funcionários abracem essa causa! Independente da idade, do gênero, do estado civil, da orientação sexual, TODOS nós estamos propensos a ter a infecção por HIV ou outras Doenças Sexualmente Transmissíveis se não nos prevenirmos!

A AIDS não tem cara! 

Descuidou? Você está no grupo de risco! 

Não fique na dúvida! Venha conversar com a gente no dia 28! Pergunte!
E aproveite para pegar uma guia de exame! Nunca é tarde para começar a se prevenir!

Se você não se previne, que tal começar já? 


Esperamos vocês!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Discussão Clínica!

A Liga de Infectologia da UFSCar (LINFU) convida a todos para:


DISCUSSÃO ABERTA:
Doenças Oportunistas do Sistema Nevoso Central

Data:       12/11/2012 (HOJE!)
Horário:  19h30
Local:      AT7 - Sala 166


Devido ao espaço reduzido, as vagas são limitadas! 


Por isso, garanta a sua enviando Nome e RG para o e-mail: linfu.ufscar@gmail.com


Qualquer dúvida, entre em contato conosco!



domingo, 21 de outubro de 2012

Evento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Simpósio de Atualização em Doenças de Etiologia Viral

  Gostaríamos de convidar a todos para um novo Simpósio de Atualização. Esse evento acontecerá na Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto.


  Participem!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Simpósio: Atualização em Doenças Infecciosas!


   O Simpósio de Atualização em Doenças Infecciosas é um evento organizado pela Liga de Infectologia da UFSCar (LINFU) e pela Sociedade Paulista de Infectologia, com o apoio da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

   O evento é aberto a todos e acontecerá dia 20 de outubro de 2012, às 8h no Deparamento de Medicina da UFSCar.

As vagas são limitadas!

Preços:  15 reais para estudantes de graduação
             25 reais para profissionais da área da saúde


   Você pode fazer sua inscrição de duas maneiras:

1) mediante envio do seu NOME, RG, ESTUDANTE/PROFISSIONAL e de QUAL INSTITUIÇÃO  para o e-mail linfu.ufscar@gmail.com. Assim você reservará a sua vaga, efetuando o pagamento no dia do evento!

2) presencialmente com um de nossos diretores no Departamento de Medicina da UFSCar, entre os horários 8h-12h e 13h-17h

Qualquer dúvida, entre em contato conosco pelo e-mail linfu.ufscar@gmail.com
PROGRAMAÇÃO:

7h00 - 7h45: Inscrições

7h45 - 8h00: Abertura

8h00 - 8h50: 
Dengue, pode-se evitar? – Prof. Dr.Benedito Antonio Lopes da Fonseca (FMRP)
8h50 - 9h40: Tuberculose: Novas abordagens - Dr. Max Igor Banks Ferreira Lopes (HCFMUSP)

9h40 - 10h00: Intervalo

10h00 - 10h50: H1N1: nova epidemia? – Dra. Ho Yeh Li (HCFMUSP)
10h50 - 11h40: Novos tratamentos antirretrovirais – Dr. Max Igor Banks Ferreira Lopes (HCFMUSP)

11h40 - 13h30: Horário destinado ao almoço

13h30 - 14h20: Truvada: poderá mesmo prevenir AIDS? Profa. Dra. Sigrid De Sousa dos Santos (UFSCar)
14h40 - 15h10: Risco biológico para profissionais da saúde - Prof. Dra. Alcyone Artioli Machado (FMRP)

14h10 - 15h30: Intervalo

15h30 - 16h20: Hepatite C: como tratar Prof. Dr. Rodrigo de Carvalho Santana (FMRP)
16h20 - 17h10: Choque séptico: o que fazer?  Prof. Dr. Fábio Fernandes Neves (UFSCar)

17h10: Encerramento e entrega dos certificados


Esperamos todos no evento!

sábado, 6 de outubro de 2012

Vírus Emergentes


Atenção aos novos tipos de vírus emergentes
07/05/2012 15h06


"Com o avanço da ação do homem em áreas florestais e com o crescimento das migrações internacionais, pouco a pouco estes vírus passam a interagir diretamente com as pessoas."


Foto de um microscópio eletrônico mostrando vírus (fagos) atacando uma célula bacteriana. Obtida em http://en.wikipedia.org/wiki/Virus

A todo momento vemos notícias de novas doenças provocadas por seres microscópicos, até então desconhecidos, chamados de vírus emergentes. Tais agentes sempre existiram, mas habitavam apenas animais e ecossistemas próprios, mas isso está mudando. Com o avanço da ação do homem em áreas florestais e com o crescimento das migrações internacionais, pouco a pouco estes vírus passam a interagir diretamente com as pessoas.

Conforme Kleber Luz, coordenador da Comissão de Doenças Emergentes, Reemergentes e Negligenciadas da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), há diversas razões para uma doença ser considerada emergente. “É uma doença ‘nova’ e, em geral, o motivo de sua aparição é um desequilíbrio no ecossistema. Outra causa possível é a mutação de um agente infeccioso, como ocorreu com a gripe suína.”

Existem também as chamadas infecções reemergentes que, já conhecidas e erradicadas, voltam a apresentar ameaça à saúde humana, como é o caso da dengue – doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e que hoje vem expondo novos episódios de surto.

Neste caso específico, dr. Kleber Luz atenta que há diferentes tipos da dengue, e somente o sorotipo 4 é considerado emergente no Brasil.

“A dengue é a principal arbovirose presente no país e são notificados milhares de casos da dengue 4 por ano, especialmente na região Nordeste”, alerta o especialista.

Novos vírus

Na região norte do Brasil, mais precisamente na Amazônia, foram detectados dois tipos de vírus emergentes: Oropouche e Mayaro – os mais importantes depois da dengue, que apresentam fases de surtos com até dois mil casos em alguns municípios.

“A chance de o indivíduo morrer, quando infectado por ambos os vírus, é ínfima, porém é certo de que a pessoa contaminada muito sofrerá com os sintomas, que são febre, manchas no corpo e cefaleia”, explica dr. Kleber.

Segundo ele, outro vírus importante com o qual devemos ter cuidado, porém até o momento presentes somente na Ásia – em especial na Índia – é o chamado Chikungunya.

“Há o perigo de que surtos da doença aconteçam no Brasil, justamente por ser o vetor, o mesmo mosquito que transmite a dengue”.

Já nos Estados Unidos, foi encontrado um forte vírus chamado West Nile que também apresenta a possibilidade de chegar ao Brasil, pois é transportado por aves.

“Devemos ficar atentos, pois o primeiro estágio da infecção em humanos, em 80% dos casos, não apresenta sintoma algum. Em seguida, estágios mais avançados trazem febre e patologias como meningite e encefalite”, explica.

Cuidados e tratamento

Com o crescimento da movimentação das pessoas pelo mundo, é importante que todos fiquem atentos, especialmente os infectologistas, quanto à questão epidemiológica dos casos. A primeira pergunta deve ser se o paciente viajou, tanto pelo exterior quanto pelo Brasil, e considerar a possibilidade de infecção por algum dos vírus citados anteriormente.

O tratamento é sintomático: o médico cuidará apenas dos sintomas, indicando ao paciente que fique sempre hidratado. Em casos de infecção por Chikungunya, algumas pessoas podem apresentar quadros mais graves, como artrite crônica.

“Não há vacinas para os vírus emergentes da Amazônia brasileira devido aos pouquíssimos casos encontrados. A prevenção costuma ser através de carros fumacê, indicados somente nas áreas com alto índice de manifestação de mosquitos.”

Já para a dengue, uma série de estudos sobre vacinas está sendo desenvolvida em todos os estados do Brasil.

Fonte: SBI



OraQuick In Home HIV Test


EUA aprovam primeiro teste de HIV caseiro
05/07/2012
"O governo dos EUA aprovou o uso do OraQuick In Home HIV Test, o primeiro teste de HIV que pode ser feito na casa do próprio paciente e sem a necessidade de prescrição médica"

Por meio de um exame da saliva, é possível detectar a presença de anticorpos do vírus da imunodeficiência humana do tipo 1 (HIV-1) e do tipo 2 (HIV-2), vírus responsáveis pela AIDS.

O teste foi desenvolvido para permitir que os indivíduos coletem as próprias amostras de saliva ao 'limpar' a mucosa bucal com uma espécie de cotonete. Entre 20 e 40 minutos depois de colocar essa amostra em um frasco fornecido pela companhia, o paciente já pode obter seu resultado. O mesmo aparelho já estava disponível para uso em consultórios médicos, mas agora poderá ser usado pelos pacientes em seus domicílios.


Um resultado positivo não significa que o indivíduo está definitivamente infectado com o HIV, mas que um teste adicional deve ser feito por médicos, a fim de confirmar os resultados. Do mesmo modo, um resultado negativo não significa que o indivíduo está definitivamente não infectado com o HIV, principalmente se a exposição ao vírus ocorreu nos últimos três meses. 

Segundo o Food and Drug Administration(FDA), órgão responsável por regular os alimentos e medicamentos usados nos Estados Unidos, o teste é importante porque cerca de um em cada cinco infectados com a doença não tem a menor ideia que está infectado. "Conhecer o seu diagnóstico é um importante fator para prevenir a propagação do HIV", diz Karen Midthun, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica do FDA. "A disponibilidade desse teste caseiro fornece outra opção para os indivíduos, que devem procurar ajuda médica se necessário."

Precisão — Estudos clínicos mostraram que o teste é capaz de detectar o vírus em 92% dos casos de infecção. Isso significa que haverá um falso negativo a cada 12 testes feitos em indivíduos infectados. Os mesmo estudos mostraram que ele é eficaz em 99,98% dos casos de usuários sem o vírus. O que significa que haverá um falso positivo a cada 5.000 testes em indivíduos sem a infecção.
Segundo Caio Rosenthal, infectologista do Hospital Emílio Ribas, o teste é pouco preciso. "Um teste considerado bom é o que acerta mais de 99% dos casos. Ao dar um falso negativo, pode passar uma falsa sensação de segurança. Pode ser um tiro pela culatra", afirma. 


Opinião do especialista

"Acho perigoso o paciente fazer o teste em casa. É preciso uma estrutura de apoio para isso. E se a pessoa fizer o teste e der resultado positivo, ou tiver um problema de interpretação no resultado? A população não está preparada para enfrentar isso sozinha, é necessário apoio de uma equipe médica e profissional. Quando o paciente vai num centro de referência e quer fazer o exame, ele tem um amparo, não só do médico, mas de psicólogos e assistentes sociais. Existe uma equipe multiprofissional presente, que vai ajuda-lo a digerir o resultado. O atendimento para AIDS no nosso país é bem estruturado. Mas não temos condição de dar esse atendimento em casa. O SUS não vai dar conta, e nem acho que ele deva tentar. Esse teste da saliva procura por anticorpos, que não aparecem antes de 3 meses da contaminação. O indivíduo não pode ter um comportamento de risco, ir à farmácia e fazer o teste. Sendo um teste caseiro, o paciente também pode interpretar o resultado de modo errado. Acho que não existem chances de ele ser aprovado pela Anvisa para uso no Brasil. Eu mesmo defendo que ele não seja aprovado."

Caio Rosenthal, Médico infectologista do hospital Emílio Ribas

Fonte: Revista Veja
             SBI - Sociedade Brasileira de Infectologia

Coqueluche avança em São Paulo!








Simpósio: Atualização em Doenças Infecciosas


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

HPV

Mulheres poderão receber na rede pública vacina contra HPV
12/09/2012

"Mulheres na faixa de 9 anos a 40 anos terão o direito de receber gratuitamente na rede pública de saúde a vacina contra o papilomavirus humano. O projeto foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado e agora vai à análise da Câmara dos Deputados"


Atualmente a vacina é vendida na rede privada.

Mulheres na faixa de 9 anos a 40 anos terão o direito de receber gratuitamente na rede pública de saúde a vacina contra o papilomavirus humano (HPV). 

O projeto de lei que prevê a medida foi aprovado hoje (12) na Comissão de Assuntos Sociais do Senado e agora vai à análise da Câmara dos Deputados.

A proposta também lista os direitos da mulher durante o atendimento de prevenção do câncer de colo do útero. Atualmente a vacina é vendida na rede privada de saúde.

A autora do projeto de lei, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), estabelece que as mulheres beneficiadas pela vacina também terão direito a receber, de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), esclarecimentos sobre as doenças causadas pelo vírus. Os hospitais e postos de saúde da rede pública também deverão garantir o acesso a todo e qualquer atendimento complementar necessário.

FONTE: Sociedade Brasileira de Infectologia



Notícia Antiga!

Alvo para o desenvolvimento de métodos de controle da malária é descoberto.
28/09/2010 11h36

"Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Nottingham, Reino Unido, abriu uma nova área da biologia sobre o parasita da malária - Plasmodium - que leva a novos métodos de controle da transmissão desta doença."



A malária ameaça, hoje, 40% da população humana mundial, causando a doença em 300 milhões de pessoas e matando até um milhão de crianças todos os anos.

A pesquisa, publicada pela revista online PLoS ONE, identificou uma proteína, denominada PF16, necessária ao desenvolvimento do parasita - especificamente as células sexuais masculinas (gametas) - essenciais na transmissão do parasita por mosquitos. O estudo encontrou uma maneira de desativar a proteína PF16, que contém uma estrutura chamada Armadillo repeat.

Para Rita Tewari, do Instituto de Genética da Universidade de Nottingham, os "gametas masculinos se movem utilizando flagelos, estruturas antigas formadas de maneira única pelo Plasmodium. Este é o primeiro relatório que descreve o papel da proteína Armadillo repeat PF16 na biologia do flagelo das células sexuais masculinas na malária. O bloqueio de formação destas células é uma estratégia importante para prevenir a transmissão da malária e esse estudo representa um avanço significativo na compreensão deste processo".

A transmissão de malária entre humanos e mosquitos depende da fase do ciclo sexual do parasita. Quando um mosquito se alimenta de sangue humano contendo parasitas, ele ativa o desenvolvimento sexual do parasita, processo essencial para a transmissão da malária entre as pessoas. Dentro do intestino do mosquito, o Plasmodium se desenvolve em gametas masculinos e femininos (células sexuais), que, em seguida, fertilizam. Ao bloquear a formação dessas células sexuais, os pesquisadores descobriram uma rota para a prevenção da transmissão da doença.

A equipe descobriu, ainda, que as células sexuais masculinas - o gameta masculino - são o único estágio de desenvolvimento do parasita que possuem um flagelo - uma cauda como a projeção que se projeta do corpo celular e importante para a mobilidade dos gametas masculinos. Até agora sabe-se pouco sobre a identidade ou função das proteínas que controlam esta parte da biologia do parasita.

As proteínas contendo repetições Armadillo têm funções muito diferentes na biologia, incluindo papéis importantes na sinalização celular e câncer. 

O PF16 regula a estrutura do flagelo e a motilidade em organismos tão diversos como as algas verdes e seres humanos.

Pesquisadores em Nottingham e seus colegas também descobriram algumas novas proteínas Armadillo específicas da malária.


Referência: STRASCHIL U. et al. The Armadillo Repeat Protein PF16 Is Essential for Flagellar Structure and Function in Plasmodium Male Gametes. PLoS ONE 5(9): e12901; published online September 23, 2010; Doi:10.1371/journal.pone.0012901. Para acessar este artigo na íntegra:


FONTE: Sociedade Brasileira de Infectologia

Malária


Cientistas africanos anunciam novo remédio contra a malária
11/9/2012

"O medicamento promete combater os cinco tipos conhecidos da doença com um único comprimido, tomado uma só vez"



Cientistas da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, anunciaram o desenvolvimento de um novo remédio para combater a malária.Testes mostram que o micro-organismo causador da malária, o protozoário chamado Plasmodium, desapareceu do organismo após uma só dose do medicamento.  

Testes realizados em animais mostram que o micro-organismo causador da malária, o protozoário chamado Plasmodium, desapareceu do organismo após uma só dose do produto, que ainda não possui nome comercial e é apresentado pela sigla MB 390048.

Os cientistas sul-africanos comemoram o feito: é a primeira vez que uma pesquisa feita na África por pesquisadores locais chega a resultados tão concretos. Em um continente marcado por miséria, grandes distâncias e comunidades isoladas na selva, o remédio recém-descoberto traz grande esperança. Segundo os pesquisadores, com a nova tecnologia, em duas ou três décadas pode ser possível erradicar a malária em todo o mundo.

Em 2010, a Organização Mundial da Saúde, órgão ligado a ONU, registrou 216 milhões de casos em todo o mundo.

 A malária causa, entre outras coisas, febre, mal-estar, fortes calafrios e anemia. Sem o tratamento adequado, que deve ter início logo após aparecerem os primeiros sintomas, a doença pode levar à morte.

No ano passado, cerca de 1 milhão de pessoas morreram de malária no mundo – 890 mil só na África Subsaariana. 

No Brasil, 97% dos casos ocorrem na Amazônia. As principais vítimas são as crianças. As autoridades de saúde estimam que, no Continente Africano, uma criança morra a cada quarenta e cinco segundos por causa da malária.


FONTE: FIOCRUZ

"3 em 1"

Médicos aprovam comprimidos que reúnem diferentes medicamentos contra a AIDS. Pacientes pedem mais pesquisas sobre os efeitos colaterais.
11/09/2012

Ana Alkmin

O FDA, agência regulatória de remédios e alimentos dos EUA, aprovou recentemente um medicamento que reúne quatro substâncias contra o vírus da aids num único comprimido. O Brasil se prepara também para fabricar e distribuir no Sistema Único de Saúde o primeiro antirretroviral “3 em 1” do País



Para médicos, esta nova tendência no tratamento deve ajudar na adesão. Já para pacientes, é preciso mais pesquisas sobre os efeitos colaterais provocados por esses medicamentos.

Dra. Marinella Della Negra atendeu os primeiros casos de aids no Brasil. Referência nacional do tratamento de crianças com HIV, a infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas de São Paulo aprova a criação de medicamentos compostos. 

“As pílulas que combinam mais de uma substância em sua composição só melhoram a adesão dos pacientes ao tratamento”, afirmou.

Com o avanço científico na elaboração de medicamentos contra a aids, pacientes que já chegaram a tomar mais de 20 comprimidos por dia, hoje tomam menos de cinco. 

O infectologista e pesquisador Esper Kallás, da Faculdade de Medicina da USP, acredita que esta será a nova tendência do tratamento contra a aids. “Cada vez mais os produtores estão buscando esta estratégia, pois é uma demanda que vem das próprias pessoas com HIV”, disse. “Esta medida sempre facilita a adesão”, acrescentou.

Esper ressalta a obrigatoriedade destes remédios cumprirem suas funções no organismo da pessoa infectada, que é impedir a multiplicação das partículas virais do HIV; e propõe uma variedade de combinações de substâncias nos comprimidos “4 em 1” ou “3 em 1”, já que os pacientes necessitam de tratamentos diferentes.

Para Beto Volpe e Beatriz Pacheco que estão em tratamento antirretroviral há vários anos, no entanto, esta nova tendência contra a aids merece cautela. 

“Concordo que unir estas substâncias em um único medicamento ajuda na adesão, mas acredito que deve haver uma vigilância mais apurada, tanto por parte do governo como pelos laboratórios sobre aos efeitos colaterais produzidos por estes medicamentos”, disse Volpe, que é representante no estado de São Paulo da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (RNP+).

Beatriz Pacheco, uma das fundadoras do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas, concordou que “é mais fácil tomar uma pílula que várias”. Porém, ela pede melhores avaliações sobre as interações desses remédios conforme a idade, peso e sexo dos pacientes, por exemplo. 

“O movimento social deve cobrar dos laboratórios para que estudem os efeitos adversos dos medicamentos. Não podemos festejar algo que vai manter as pessoas vivas, mas em péssimas condições”, finalizou.


Primeiro “3 em 1” do Brasil


O primeiro medicamento “3 em 1” contra a aids fabricado no Brasil irá reunir os antirretrovirais Efavirenz, Tenofovir e Lamivudina.

Vários fatores foram decisivos na escolha destes medicamentos, informa Ronaldo Hallal, coordenador da área de Cuidado e Qualidade de Vida do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. “Primeiro, por serem todos produzidos no Brasil e poderem ser coformulados em uma dose só. Segundo, porque há tendência de utilizar esquemas de tratamento baseados no Efavirenz como terapia inicial e, finalmente, pelo fato de que o Tenofovir tem sido cada vez mais utilizado na primeira linha, por apresentar menos efeitos colaterais que o AZT”, explicou.

A Pasta informa que ainda não há uma previsão para que este comprimido comece a ser distribuído e nem de quantos pacientes serão beneficiados.
Nos EUA, o “4 em 1” reunirá a Elvitegravir, Cobicistat, Emtricitabina e Tenofovir.


FONTE: Agência de Notícias da AIDS

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Novo Diagnóstico Diferencial


Médicos descobrem nova imunodeficiência adquirida que não é contagiosa

23/08/2012 - 17h14

DA ASSOCIATED PRESS

Pesquisadores identificaram uma doença misteriosa em pessoas na Ásia e nos Estados Unidos com sintomas semelhantes aos da Aids, mas sem que estejam infectadas com o HIV.


A doença deixou o sistema imune dos pacientes enfraquecido, o que os torna incapazes de combater os germes comuns como as pessoas saudáveis. Ainda não se sabe o que desencadeia a doença, mas ela não parece ser contagiosa.

Trata-se de um outro tipo de imunodeficiência adquirida que não é hereditária, ocorre em adultos e não se dissemina da maneira que a Aids faz, por meio de um vírus, segundo Sarah Browne, uma cientista americana do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.
Ela ajudou a conduzir o estudo com pesquisadores na Tailândia e em Taiwan, onde a maior parte dos casos foi encontrada desde 2004. O relatório está no periódico científico "New England Journal of Medicine".
"Isso é absolutamente fascinante. Eu vi provavelmente pelo menos três pacientes nos últimos dez anos que poderiam ter tido essa doença", disse Dennis Maki, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Wisconsin, em Madison.

A doença se desenvolve por volta dos 50 anos de idade, em média, mas não segue a árvore genealógica familiar, o que torna improvável que apenas genes sejam responsáveis, disse Browne. 
Alguns pacientes com a doença morreram de infecções, incluindo asiáticos que vivem nos EUA, mas não se sabe estimar quantas foram as vítimas.

O vírus que causa a Aids --o HIV-- destrói células T, os maiores defensores do sistema imunológico. A nova doença não afeta essas células, mas faz um tipo diferente de dano.

Browne estudou mais de 200 pessoas em Taiwan e na Tailândia e descobriu que a maioria dos pacientes com a doença passa a produzir auto-anticorpos que bloqueiam o interferon-gama, um sinal químico que ajuda livrar o copo de infecções.
O bloqueio desse sinal faz com que as pessoas fiquem vulneráveis a infecções por vírus, fungos e parasitas, mas especialmente micobactérias, um grupo de micróbios semelhantes aos da tuberculose, que pode causar danos graves nos pulmões.

Os pesquisadores estão chamando a nova moléstia de "síndrome da imunodeficiência de surgimento entre adultos", porque ela se desenvolve mais tarde e não se sabe o porquê ou como.
"Fundamentalmente, nós não sabemos o que está levando-os a a produzir esses anticorpos", disse Browne.

Como os antibióticos não são sempre eficazes, os médicos têm tentado várias abordagens, incluindo quimioterapia para ajudar a suprimir a produção de anticorpos.
A doença mostra uma certa melhora em alguns pacientes assim que as infecções são curadas, mas o defeito no sistema imune é provavelmente uma condição crônica, acreditam os pesquisadores.

O fato de que quase todos os pacientes até agora terem sido asiáticos ou asiáticos nascidos de pessoas que vivem em outros lugares sugere que fatores genéticos e algum componente ambiental, como uma infecção, podem desencadear a doença.

FONTE: Folha de São Paulo

Manifesto


Brasil relaxou no controle da Aids, afirma manifesto

22/08/2012 - 05h05


CLÁUDIA COLLUCCI e JOHANNA NUBLAT

Manifesto lançado ontem por 14 instituições e 54 pesquisadores e ativistas do movimento anti-Aids aponta sérios problemas no controle da epidemia da doença no país. Entre eles estão o aumento no número de casos e de mortes.


Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de casos de HIV passou de 33.166, em 2005, para 37.219, em 2010 (aumento de 12%). No mesmo período, as mortes pularam de 11.100 para 12.073 (aumento de 8,8%).
"Não é uma situação esperada. Com a melhoria do tratamento, deveríamos estar reduzindo o número de óbitos. Se tivéssemos uma política de prevenção efetiva, não teríamos tantos casos novos", afirma Alexandre Grangeiro, pesquisador da USP que assina o manifesto.

O diagnóstico tardio, verificado em mais da metade dos pacientes, é apontado como a principal causa para o aumento de mortes.

"Uma pessoa sem tratamento tem mais risco de morrer e de transmitir o vírus para outras. Em tratamento, ela reduz em 94% as chances de infectar outras pessoas." Segundo Grangeiro, o Brasil tem uma epidemia muito específica, com 90% dos casos concentrados em 400 municípios, e um crescente aumento de casos entre a população jovem, que está iniciando a vida sexual.

Para Vera Paiva, coordenadora do Núcleo de Estudos para a Prevenção da Aids (USP), é preciso reverter a "banalização" da Aids.

"Os pesquisadores estão mostrando que o povo acha que não precisa mais usar camisinha, que é coisa de gente velha. E o vírus parou de circular? De jeito nenhum."
Paiva afirma que é preciso baixar a curva da doença, estabilizada em patamar mais alto do que deveria, em sua avaliação. E que essa é uma questão a ser resolvida por diferentes governos. "Não é um problema específico do governo federal, é nacional."


CRÍTICAS

Considerado uma referência mundial, o programa brasileiro de DST/Aids tem sido bastante criticado.
No mês passado, durante uma conferência internacional em Washington, pesquisadores fizeram alertas sobre a falta de médicos, leitos e exames para os pacientes com HIV e de medicamentos para tratar doenças causadas pelos antirretrovirais.

Durante o evento, o coordenador de HIV/Aids da Opas (Organização Panamericana da Saúde), Massimo Ghidinelli, disse que o aumento da pressão de grupos religiosos e a redução das campanhas de prevenção dedicadas às populações de maior risco são a principal ameaça ao programa brasileiro.

"O programa precisa mudar e se adaptar rapidamente a esses novos desafios da epidemia e manter um grande enfoque nas populações vulneráveis", afirmou.


OUTRO LADO

O secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, questionou a leitura dos dados da Aids feita pelo manifesto.

"O óbito aumentou entre aspas. A população aumentou, então a taxa de mortalidade está estabilizada."

Ele faz o mesmo raciocínio para o número de casos da doença e diz que a taxa de incidência caiu nitidamente no Sudeste, onde a epidemia está consolidada.
E isso, continua, mesmo com o maior número de testagens feitas para o HIV.

Sobre o percentual de gestantes com o vírus em tratamento, Barbosa afirma que dados de 2011 mostram que também há estabilidade.

Ele diz que é preciso fazer uma análise epidemiológica mais aprofundada dos números. E argumenta que os dados da doença no Brasil são bons frente a países com características semelhantes.

Segundo o secretário, a política de Aids é aberta no país, discutida periodicamente com especialistas e a sociedade civil. "Algumas questões que eles colocam como inquietações são compartilhadas, estamos fazendo políticas para atendê-las."
As preocupações, diz, são a aproximação com os grupos mais vulneráveis (como jovens gays) e testes precoces para a doença.

FONTE: Folha de São Paulo

Notícias!


Governo deve incluir vacina da hepatite A no calendário oficial

28/08/2012 - 04h37

JOHANNA NUBLAT



O Ministério da Saúde deve anunciar ainda neste ano a incorporação da vacina contra a hepatite A no calendário infantil de imunização.




A Conitec, comissão que assessora o ministério na adoção de novas tecnologias no SUS, recomendou ao governo incluir essa vacina na rede pública após uma demanda feita pela Secretaria de Vigilância em Saúde, um setor do próprio ministério.

Segundo Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, a expectativa é que seja definida uma posição sobre a possível transferência de tecnologia com um dos laboratórios produtores da vacina até o mês que vem.

"Provavelmente anunciaremos a medida neste ano para implantá-la no ano que vem", afirmou.
A ideia, diz o relatório da comissão, é incluir essa nova vacina já em 2013 junto com a vacina contra a catapora - essa última, anunciada neste mês pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde) e também objeto de recomendação pela Conitec neste mês.

O esquema sugerido é de duas doses da vacina contra a hepatite A para crianças, aos 12 meses e aos 18 meses de idade.

Um estudo entregue ao ministério no início do ano classificou essa vacina como "econômica", o que significa que vale a pena oferecê-la na rede pública considerando seus impactos na saúde e na economia. O custo anual da medida estimado pelo relatório é de R$ 149 milhões.

Segundo Barbosa, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de oferecer a vacina passou a valer para o Brasil quando o país melhorou as condições sanitárias, o que fez com que menos pessoas tivessem contato com o vírus de forma natural, na infância, fase em que é menos perigoso.

"Era um país de alta endemicidade da doença. Aos 15 anos, 95% das pessoas tinham tido contato com o vírus", explica ele.
O problema pode se tornar mais sério quando atinge jovens.
Essa é uma doença transmitida pela via oral, por água e alimentos contaminados e também de pessoa a pessoa.
Segundo o relatório da Conitec, entre 1999 e 2009, 354 surtos de hepatite A foram registrados no país, atingindo 4.446 pessoas. Mais de 50% dos casos identificados ocorreram na faixa dos 5 a 19 anos. A vacina contra a hepatite B já é oferecida no SUS.


FONTE: Folha de São Paulo

Notícias!

Governo aprova terapia anti-HIV precoce

29/08/2012 - 04h00

DE BRASÍLIA



O Ministério da Saúde vai ampliar a indicação dos medicamentos de controle da Aids (antirretrovirais), atendendo a mais 35 mil pessoas -de um universo de cerca de 200 mil hoje atendidas.



De acordo com novas diretrizes, aprovadas por um comitê de especialistas na semana passada e chanceladas pelo governo, passam a receber os medicamentos pessoas em duas novas situações.

Primeiro, pessoas que tenham a contagem das células CD4 (que indicam o funcionamento do sistema imunológico) de até 500 células/mm3 --até então, a contagem deveria estar em até 350. O mesmo vale para quem tem contagem acima de 500, desde que o paciente tenha outros problemas de saúde, como hepatite B ou tumores.

A segunda mudança está relacionada a casais sorodiscordantes - quando um tem o vírus e o outro não tem. A ideia é que o parceiro que tem o vírus use o medicamento independentemente da contagem, para reduzir a chance de infectar o outro.

As mudanças no protocolo do HIV devem ter impacto de R$ 120 milhões anuais.
Em abril, reportagem da Folha indicou que o governo deveria adotar uma política de tratamento precoce no novo protocolo do HIV.

Hoje há pesquisadores que defendem o início do tratamento independentemente dessa contagem de células.

O anúncio do novo protocolo ocorre em meio a críticas de que o governo teria afrouxado o controle da doença.

Na semana passada, pesquisadores divulgaram um manifesto em que apontavam o aumento de mortes e casos. O ministério diz que os indicadores apontam a estabilidade da doença no país.

Fonte: Folha de São Paulo

Boas notícias!!!

Governo quer facilitar acesso ao diagnóstico e ao tratamento das hepatites virais
                                                                          29/08/2012 - 15h

Lucas Bonanno




O enfrentamento das hepatites virais no Brasil foi escolhido como tema para abrir as conferências magnas dos Congressos e Fóruns de Prevenção em DST, Aids e Hepatites Virais em São Paulo. O Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, maior autoridade do governo federal no evento, falou sobre as prioridades da Pasta no setor.

Segundo Jarbas, o Ministério da Saúde tem quatro grandes desafios para combater as hepatites virais: romper o silêncio das pessoas infectadas; desenvolver campanhas focadas em populações mais vulneráveis; ampliar e facilitar o acesso ao diagnostico e ao tratamento da doença; e integrar as atividades contra as hepatites no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Uma das estratégias recentes tomadas pelo governo para combater as hepatites foi integrar o programa de controle dessas doenças ao programa de aids, criando o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. 

Jarbas destacou o início do tratamento da hepatite C no SUS com os modernos e potentes DAAs – sigla em inglês para Directly Acting Antiviral. Os medicamentos boceprevir e telaprevir irão, segundo estimativas do governo, beneficiar cerca de 5500 pacientes a partir do próximo ano.

Com a introdução desta nova terapia, os pacientes portadores da hepatite C com fibrose avançada ou cirrose irão receber também os DAAs, enquanto aqueles que não apresentam sintomas graves de inflamação no fígado irão se tratar com os remédios mais antigos Interferon, Interferon Peguilado e Ribavirana.

De acordo com o Ministério da Saúde, 14.116 pessoas estão em tratamento contra a hepatite B no Brasil e 12.491 contra a C. 

O II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais acontece em São Paulo com a programação integrada ao IX Congresso Brasileiro das DST e Aids, VI Congresso Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST e V Fórum Comunitário Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST.

Além das conferencias magnas que ocorrem diariamente na maior sala do Centro de Convenções do Anhembi, o evento conta com as discussões chamadas de Conversas Afiadas, Mesas Redondas, Troca de Experiências, Comunicações Coordenadas, Sessões Aberta, Oficinas, Reuniões e eventos culturais. 


FONTE: Agência de Notícias da AIDS