domingo, 21 de outubro de 2012

Evento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Simpósio de Atualização em Doenças de Etiologia Viral

  Gostaríamos de convidar a todos para um novo Simpósio de Atualização. Esse evento acontecerá na Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto.


  Participem!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Simpósio: Atualização em Doenças Infecciosas!


   O Simpósio de Atualização em Doenças Infecciosas é um evento organizado pela Liga de Infectologia da UFSCar (LINFU) e pela Sociedade Paulista de Infectologia, com o apoio da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

   O evento é aberto a todos e acontecerá dia 20 de outubro de 2012, às 8h no Deparamento de Medicina da UFSCar.

As vagas são limitadas!

Preços:  15 reais para estudantes de graduação
             25 reais para profissionais da área da saúde


   Você pode fazer sua inscrição de duas maneiras:

1) mediante envio do seu NOME, RG, ESTUDANTE/PROFISSIONAL e de QUAL INSTITUIÇÃO  para o e-mail linfu.ufscar@gmail.com. Assim você reservará a sua vaga, efetuando o pagamento no dia do evento!

2) presencialmente com um de nossos diretores no Departamento de Medicina da UFSCar, entre os horários 8h-12h e 13h-17h

Qualquer dúvida, entre em contato conosco pelo e-mail linfu.ufscar@gmail.com
PROGRAMAÇÃO:

7h00 - 7h45: Inscrições

7h45 - 8h00: Abertura

8h00 - 8h50: 
Dengue, pode-se evitar? – Prof. Dr.Benedito Antonio Lopes da Fonseca (FMRP)
8h50 - 9h40: Tuberculose: Novas abordagens - Dr. Max Igor Banks Ferreira Lopes (HCFMUSP)

9h40 - 10h00: Intervalo

10h00 - 10h50: H1N1: nova epidemia? – Dra. Ho Yeh Li (HCFMUSP)
10h50 - 11h40: Novos tratamentos antirretrovirais – Dr. Max Igor Banks Ferreira Lopes (HCFMUSP)

11h40 - 13h30: Horário destinado ao almoço

13h30 - 14h20: Truvada: poderá mesmo prevenir AIDS? Profa. Dra. Sigrid De Sousa dos Santos (UFSCar)
14h40 - 15h10: Risco biológico para profissionais da saúde - Prof. Dra. Alcyone Artioli Machado (FMRP)

14h10 - 15h30: Intervalo

15h30 - 16h20: Hepatite C: como tratar Prof. Dr. Rodrigo de Carvalho Santana (FMRP)
16h20 - 17h10: Choque séptico: o que fazer?  Prof. Dr. Fábio Fernandes Neves (UFSCar)

17h10: Encerramento e entrega dos certificados


Esperamos todos no evento!

sábado, 6 de outubro de 2012

Vírus Emergentes


Atenção aos novos tipos de vírus emergentes
07/05/2012 15h06


"Com o avanço da ação do homem em áreas florestais e com o crescimento das migrações internacionais, pouco a pouco estes vírus passam a interagir diretamente com as pessoas."


Foto de um microscópio eletrônico mostrando vírus (fagos) atacando uma célula bacteriana. Obtida em http://en.wikipedia.org/wiki/Virus

A todo momento vemos notícias de novas doenças provocadas por seres microscópicos, até então desconhecidos, chamados de vírus emergentes. Tais agentes sempre existiram, mas habitavam apenas animais e ecossistemas próprios, mas isso está mudando. Com o avanço da ação do homem em áreas florestais e com o crescimento das migrações internacionais, pouco a pouco estes vírus passam a interagir diretamente com as pessoas.

Conforme Kleber Luz, coordenador da Comissão de Doenças Emergentes, Reemergentes e Negligenciadas da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), há diversas razões para uma doença ser considerada emergente. “É uma doença ‘nova’ e, em geral, o motivo de sua aparição é um desequilíbrio no ecossistema. Outra causa possível é a mutação de um agente infeccioso, como ocorreu com a gripe suína.”

Existem também as chamadas infecções reemergentes que, já conhecidas e erradicadas, voltam a apresentar ameaça à saúde humana, como é o caso da dengue – doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e que hoje vem expondo novos episódios de surto.

Neste caso específico, dr. Kleber Luz atenta que há diferentes tipos da dengue, e somente o sorotipo 4 é considerado emergente no Brasil.

“A dengue é a principal arbovirose presente no país e são notificados milhares de casos da dengue 4 por ano, especialmente na região Nordeste”, alerta o especialista.

Novos vírus

Na região norte do Brasil, mais precisamente na Amazônia, foram detectados dois tipos de vírus emergentes: Oropouche e Mayaro – os mais importantes depois da dengue, que apresentam fases de surtos com até dois mil casos em alguns municípios.

“A chance de o indivíduo morrer, quando infectado por ambos os vírus, é ínfima, porém é certo de que a pessoa contaminada muito sofrerá com os sintomas, que são febre, manchas no corpo e cefaleia”, explica dr. Kleber.

Segundo ele, outro vírus importante com o qual devemos ter cuidado, porém até o momento presentes somente na Ásia – em especial na Índia – é o chamado Chikungunya.

“Há o perigo de que surtos da doença aconteçam no Brasil, justamente por ser o vetor, o mesmo mosquito que transmite a dengue”.

Já nos Estados Unidos, foi encontrado um forte vírus chamado West Nile que também apresenta a possibilidade de chegar ao Brasil, pois é transportado por aves.

“Devemos ficar atentos, pois o primeiro estágio da infecção em humanos, em 80% dos casos, não apresenta sintoma algum. Em seguida, estágios mais avançados trazem febre e patologias como meningite e encefalite”, explica.

Cuidados e tratamento

Com o crescimento da movimentação das pessoas pelo mundo, é importante que todos fiquem atentos, especialmente os infectologistas, quanto à questão epidemiológica dos casos. A primeira pergunta deve ser se o paciente viajou, tanto pelo exterior quanto pelo Brasil, e considerar a possibilidade de infecção por algum dos vírus citados anteriormente.

O tratamento é sintomático: o médico cuidará apenas dos sintomas, indicando ao paciente que fique sempre hidratado. Em casos de infecção por Chikungunya, algumas pessoas podem apresentar quadros mais graves, como artrite crônica.

“Não há vacinas para os vírus emergentes da Amazônia brasileira devido aos pouquíssimos casos encontrados. A prevenção costuma ser através de carros fumacê, indicados somente nas áreas com alto índice de manifestação de mosquitos.”

Já para a dengue, uma série de estudos sobre vacinas está sendo desenvolvida em todos os estados do Brasil.

Fonte: SBI



OraQuick In Home HIV Test


EUA aprovam primeiro teste de HIV caseiro
05/07/2012
"O governo dos EUA aprovou o uso do OraQuick In Home HIV Test, o primeiro teste de HIV que pode ser feito na casa do próprio paciente e sem a necessidade de prescrição médica"

Por meio de um exame da saliva, é possível detectar a presença de anticorpos do vírus da imunodeficiência humana do tipo 1 (HIV-1) e do tipo 2 (HIV-2), vírus responsáveis pela AIDS.

O teste foi desenvolvido para permitir que os indivíduos coletem as próprias amostras de saliva ao 'limpar' a mucosa bucal com uma espécie de cotonete. Entre 20 e 40 minutos depois de colocar essa amostra em um frasco fornecido pela companhia, o paciente já pode obter seu resultado. O mesmo aparelho já estava disponível para uso em consultórios médicos, mas agora poderá ser usado pelos pacientes em seus domicílios.


Um resultado positivo não significa que o indivíduo está definitivamente infectado com o HIV, mas que um teste adicional deve ser feito por médicos, a fim de confirmar os resultados. Do mesmo modo, um resultado negativo não significa que o indivíduo está definitivamente não infectado com o HIV, principalmente se a exposição ao vírus ocorreu nos últimos três meses. 

Segundo o Food and Drug Administration(FDA), órgão responsável por regular os alimentos e medicamentos usados nos Estados Unidos, o teste é importante porque cerca de um em cada cinco infectados com a doença não tem a menor ideia que está infectado. "Conhecer o seu diagnóstico é um importante fator para prevenir a propagação do HIV", diz Karen Midthun, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica do FDA. "A disponibilidade desse teste caseiro fornece outra opção para os indivíduos, que devem procurar ajuda médica se necessário."

Precisão — Estudos clínicos mostraram que o teste é capaz de detectar o vírus em 92% dos casos de infecção. Isso significa que haverá um falso negativo a cada 12 testes feitos em indivíduos infectados. Os mesmo estudos mostraram que ele é eficaz em 99,98% dos casos de usuários sem o vírus. O que significa que haverá um falso positivo a cada 5.000 testes em indivíduos sem a infecção.
Segundo Caio Rosenthal, infectologista do Hospital Emílio Ribas, o teste é pouco preciso. "Um teste considerado bom é o que acerta mais de 99% dos casos. Ao dar um falso negativo, pode passar uma falsa sensação de segurança. Pode ser um tiro pela culatra", afirma. 


Opinião do especialista

"Acho perigoso o paciente fazer o teste em casa. É preciso uma estrutura de apoio para isso. E se a pessoa fizer o teste e der resultado positivo, ou tiver um problema de interpretação no resultado? A população não está preparada para enfrentar isso sozinha, é necessário apoio de uma equipe médica e profissional. Quando o paciente vai num centro de referência e quer fazer o exame, ele tem um amparo, não só do médico, mas de psicólogos e assistentes sociais. Existe uma equipe multiprofissional presente, que vai ajuda-lo a digerir o resultado. O atendimento para AIDS no nosso país é bem estruturado. Mas não temos condição de dar esse atendimento em casa. O SUS não vai dar conta, e nem acho que ele deva tentar. Esse teste da saliva procura por anticorpos, que não aparecem antes de 3 meses da contaminação. O indivíduo não pode ter um comportamento de risco, ir à farmácia e fazer o teste. Sendo um teste caseiro, o paciente também pode interpretar o resultado de modo errado. Acho que não existem chances de ele ser aprovado pela Anvisa para uso no Brasil. Eu mesmo defendo que ele não seja aprovado."

Caio Rosenthal, Médico infectologista do hospital Emílio Ribas

Fonte: Revista Veja
             SBI - Sociedade Brasileira de Infectologia

Coqueluche avança em São Paulo!








Simpósio: Atualização em Doenças Infecciosas